domingo, 29 de novembro de 2009

1996-Cadeira do Poder



Com cerca de 3 metros de altura e sem assento, este objecto foi uma maneira subtil mas directa de demonstrar a falta de alguém capaz de assumir responsabilidades e dirigir a escola. Cansados de ter aulas num armazém (Matel) sem condições, e como demonstração de força e vontade de ir para além das palavras de protesto, os alunos construíram objectos aproveitando materiais que sobravam das obras do edifício ainda em construção. Esta cadeira simboliza toda a luta que os alunos tiveram para reclamar o actual edifício da escola. Mais tarde esta cadeira foi colocada no átrio do edifício B onde ficou até ter sido destruída a pedido da direcção da altura.
1997-Protesto do conselho científico



O director contestado, pela maior parte dos alunos, decidiu candidatar-se ao cargo de presidente do concelho científico.
Os alunos, exigentes, no que diz respeito ao bom funcionamento da escola não esperaram de braços cruzados que tal acontecesse, juntaram-se sentados no corredor bloqueando a entrada do concelho no dia da votação.
1999-Painel



O painel é dos elementos mais curiosos do nosso projecto. Em 1999, um aluno conhecido por Balin, decidiu criar um projecto que consistia em picar uma das paredes principais da escola. O objectivo inicial era que o seu projecto fosse suficientemente extravagante, de forma a ser negado pela direcção e assim poder criar uma polémica em torno deste. Mas para surpresa do artista a direcção para além de aceitar, patrocinou-o. A peça era constituída pela área picada envolta numa moldura, de 6 por 4 metros dourada, que ironicamente embeleza o que normalmente está escondido, o interior.
No ano seguinte, a propósito da exposição de finalistas o painel foi tapado com a promessa de que seria destapado mal esta acabasse. No entanto os anos passaram e até agora essa promessa não foi cumprida…

sábado, 28 de novembro de 2009

2000-Bar



Este local, hoje em dia a reprografia, foi considerado o melhor bar que esta escola já teve. Um sitio acolhedor e de convívio que tornava desnecessário atravessar todo o campus por uma tosta.
2006-Pinhal



É estranho imaginar que a extensão dos pinheiros chegava até ao passadiço de madeira, de ambos os lados, mas a verdade é que até 2006 era assim. Este desbaste do pinhal aconteceu devido a uma doença (processionária e nemátodo) que os afectou, perdendo-se todo o ambiente por este criado. É claro que o corte das árvores doentes, em risco de caírem, foi compreensível mas deixar esta parte da escola ao abandono já não. Havia planos de reflorestação para as zonas afectadas que nunca chegaram a ser postas em prática.